
Em ação a jornada também se desenrola de maneira bem tradicional, bastando andar para o lado, coletar diversos itens diferentes e derrotar os inimigos. Felizmente, tanta simplicidade também é diversão, visto que Klonoa acaba passando um charme cativante e um ambientação agradável de explorar. O método para detonar inimigos é singelo, mas criativo. Klonoa pode agarrar e arremessar os monstrinhos (pode inclusive utilizar a habilidade para acertar botões com as criaturas) ou então usá-los como trampolim para chegar em lugares mais altos.
O design das fases não inova ou ousa demais, mas usa de maneira inteligente o fato de ser um jogo 2D com gráficos tridimensionais. Elementos passam voando pelo cenário, aparecem em planos diferentes e o próprio caminho linear faz curvas e voltas pela fase. Obviamente, basta segurar para o lado a fim de avançar, mas o efeito de imersão cativa e impressiona. Por vezes parece que se trata de um cenário de brinquedos coloridos em movimento.
O visual não abusa do poder de processamento do Wii, mas consegue lugar entre os títulos mais bonitos do aparelho justamente por causa da direção de arte. Colorido e cheio de vida, "Klonoa" é um game agradável de se acompanhar. Esta releitura ainda ganhou vozes dubladas nos diálogos, o que só reforça o jeito de desenho animado da aventura.
Divertido e fácil de jogar, "Klonoa" peca grandemente por ser curto. Quando menos se espera o jogo chega ao final e infelizmente oferece poucos atrativos para encarar novamente. Os prêmios são roupas novas e fases espelhadas (os mesmos níveis, só que ao contrário). Itens simpáticos, mas que pouco acrescentam ou expandem à experiência de jogo normal.
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